terça-feira, 13 de agosto de 2013

Tendo sempre completa certeza

Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;
Hebreus 6.11

"A salvação é matéria do andar de cima" - eu costumo dizer sempre quando alguém me pergunta se fulano ou cicrano foi salvo. Não está ao nosso alcance, meros mortais limitados e pecadores, dizer quem é ou não é salvo. E antes que me chamem de herege, permitam-me explicar melhor minha afirmação.
Acredito firmemente que Jesus é Deus, pode salvar e salva pessoas somente enquanto elas ainda vivem. Também creio que o homem (no gênero) pode sim afirmar que é salvo enquanto vive. Jesus afirmou que podia perdoar pecados na Terra (Mc 2.10), portanto não tenho dificuldades em assumir esta postura. Os romanistas e outros adeptos de seitas sim tem problemas com essa afirmação, pois constantemente dizem que ninguém pode dizer que está salvo e isso só conheceremos depois da morte. Bem, entendo, compreendo, mas não defendo. Não vejo amparo bíblico para isso.
Voltando ao objetivo, afirmar que estamos salvos é diferente de afirmar que somos salvos. Que confusão, não é? 
Sim, os homens da idade média também viveram tal dificuldade, e colocaram o nome disso de "dialética da fé". É certo que a questão entre eles era acerca da razão e da fé, mas também não deixaram de filosofar no campo da soteriologia.
Também achamos esta discussão no que os teólogos chamam de "é, ainda não". Vamos explicar melhor:
Estamos salvos, mas não somos salvos. Se o arrebatamento ocorrer agora, estamos salvos. Se ele não ocorrer agora, preciso continuar minha carreira cuidando para não perdê-la.

É o que o escritor aos Hebreus está dizendo no texto supracitado: Tomem cuidado com a salvação de vocês, para que possam chegar até o fim e ainda tê-la.
Paulo também fala sobre isso quando está próximo a sua morte: "Combati o bom combate, terminei a carreira e guardei a fé. Desde AGORA a coroa da justiça me está guardada" (2Tm 4.7,8)
" A salvação é matéria do andar de cima", mas cada um de nós sabe qual o nosso procedimento (Ef 2.8,9,10).
Abração, nEle.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Qual o resultado de um trabalho missionário?

A maioria já tem esta resposta pronta: ALMAS. Mas será que o único resultado que podemos alcançar são almas?
E o que dizer dos missionários que passaram 15 anos ou até a vida inteira para ganhar uma única pessoa para Jesus em algum país? Seriam eles fracassados? Seria este um investimento errado da Igreja? Não estaria o missionário trabalhando com seriedade?
Queridos irmãos, quero aqui ser taxativo, claro e direto. O resultado do trabalho missionário nem sempre serão almas.
É isso mesmo que vocês acabaram de ler.
As vezes algum missionário ficará a vida toda em um país distante e não ganhará uma alma sequer para Jesus.
E daí vc me pergunta: E por que foi enviado? Por que gastamos tanto dinheiro? Por que investimos tanto?
Sabe por que vc pensa assim? Por que seus olhos são cegos e temporais. Você é daqueles acostumados a querer resultado imediato, que seu missionário no primeiro mês no campo envie relatório com 3 mil almas salvas e batizadas com dezenas de igrejas abertas e outras tantas sendo construídas.
O resultado do trabalho missionário pode ser:
1 - Resgatar a dignidade do povo (Mt 4.16)
2 - Fortalecer o trabalho existente (At 20.17-38)
3 - Ser cheiro de morte para a morte (2Co 2.16)
4 - Capacitar os obreiros nacionais (1 Tm 4.11-16)
5 - Apenas amar e demonstrar o amor de Deus (Jo 3.16 e 1Jo 3.16)
E tantos outros que o espaço nos impede de citar.

Por isso, cuide bem do seu missionário. Lembre-se de que ele não está na BOMBRIL ou na VOLKS onde o funcionário é medido pelo seu desempenho.
Ame-o, abrace-o e deixe com que ele se sinta amado. Os frutos virão. Oremos para que sejam almas, mas se não for, deixemos nas mãos de Deus que sabe muito bem o que faz.

Se alguém quer um exemplo do que estou falando, leia ou assista a a história de William Carey, missionário na India, ou então de Hudson Taylor na China.

terça-feira, 26 de março de 2013

Nunca na história desse país

Gente de Deus, que a Paz dEle inunde seus corações.


O Brasil está passando por tempos nunca antes vividos. Como diria o Luiz, "nunca na história deste país" vivemos tal fenômeno: A presença dos evangélicos em altos escalões.
Hoje os evangélicos são mais de 45 milhões no Brasil. Quase um terço da população. E este crescimento tem trazido alguns fatos que a maioria não estava acostumada.
Hoje há um pastor como presidente de uma comissão no Governo Federal, uma pré-candidata a presidência da república com excelentes índices de aprovação, deputados, prefeitos, vereadores, senadores, psicólogos, médicos, apresentadores de TV, jogadores de futebol, artistas, cantores, pensadores, escritores, filósofos..... ou seja, em praticamente todas as áreas "mandantes" ou "ditadora de costumes e opiniões" existem evangélicos.
A sociedade não estava acostumada a isso. A sociedade acreditava que povo evangélico era o pobre, desprovido de educação, de influência, os esquecidos, abandonados e sem qualquer perspectiva. Eram aqueles homens e mulheres do "livro de capa preta". Mas isso está mudando, e bem rápido.
E é lógico que diante deste crescimento, os outros grupos não ficariam satisfeitos. Por que? Bem, por que o evangélico é um povo de valores muito fortes e alicerçados. É um povo que acredita em verdades absolutas e não em relativismos ou na pseuda-liberdade defendida por alguns.
Quando alguém do IBGE antigamente fazia senso e a pessoa entrevistada se dizia ser evangélica, entrava na categoria de "outras religiões". Hoje os evangélicos tem orgulho do que são.
Mas em contrapartida a este grupo que se alegra com tudo isso, existe um outro grupo dentro do próprio evangelicalismo que não aceita oque está acontecendo. Acreditam que seja melhor romper com tudo e com todos em prol de uma santidade descrita, segundo eles, nos ensinamentos de Jesus. Falam sobre ecumenismo e perca de identidade. São chamados de xiitas cristãos.